sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Destroindo muros e construindo amizades.

Essa historinha foi de quando conheci duas pessoas muito especiais para mim, Alexandre e Marcos (Junemo).

Essa historinha está sem ano, pois não lembro mesmo, mas sei que fazem mais de 10 anos.

Em um belo dia, era normal ver meu irmão mais velho brincando de luta com ele mesmo, - Ele pegava um pedaço de pau, e ficava fingindo que estava lutando com alguma pessoa, que era apenas INVISIVEL-.
Aquele tempo não fazia nada, nada mesmo! Só ficava em casa brincando com alguns bonecos que fazia com meu irmão do meio,- O problema que os bonecos que a gente fazia era de papel, a gente via os desenhos que passavam na TV, desenhávamos e cortávamos eles para brincar de luta-, até gostava por que era um passatempo muito legal. Mas nesse dia eu estava entediado, e queria fazer algo legal,- procurando alguma coisa errada pra me ferrar, como sempre-, e andava pela casa e não via nada legal.
Até que encontrei com meu irmão de dente grande fazendo sua brincadeira predileta no fundo do quintal, e fiquei lá com ele, mas não o atrapalhando. Fiquei ali brincando com o nada, até que ouvi um barulho no muro de traz de casa, e o barulho se intensivava mais com cada batida,- achei estranho-, mas peguei um martelo e comecei a bater na parede também no mesmo ponto da onde fazia barulho.
Quando consegui quebrar um tijolo, vi um menino meio loirinho de cabelo ralo e muito magrela me olhando, até que ele me perguntou:
- O que tu ta fazendo?
- O mesmo que tu, quebrando o muro da minha casa.
- Atá.
Até que ficamos ali conversando e nos conhecemos um pouco pelo buraco que havíamos feito no muro, ele estava com um irmão pequeno logo atrás e eu com o meu mais velho, sendo que ele não entendia o que meu irmão fazia,- Acho que nem eu entendia-.
No outro dia cheguei no buraco do muro, mas ele não estava lá, mas vi que o buraco estava tampado com folhas, gravetos e papeis, não entendi o que era aquilo, mas decidi quebrar aquilo tudo. Quando tirei tudo dali, vi uma mulher bonita, que deu um grito: "ALEXAAAAANDRE, eu não falei pra ti tampar aquele buracoo?". Sai correndo não voltei mais naquele buraco.

Depois de um tempo conheci mais ele quando comecei a jogar futebol na frente da casa dele com meus vizinhos.

Uma lição a ensinar para os filhos, não quebrar o muro dos outros porque depois isso pode trazer um freqüentador na sua casa, e ele vai passar mais de 10 anos enchendo o seu saco.

Um comentário:

  1. kkkkkk u.u q interessante... muros me lembram altura.. q me lembra vontade de ver o q tem do outro lado... q me lembra braço quebrado! U__U

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